Há muitas teorias, filosofias e doutrinas nos quatro cantos do mundo, e eu não tenho nenhuma pretensão de julgar a mais coerente, a mais significativa ou, arrogantemente, dizer qual é a verdadeira. (Se é que existe uma única verdade...) Tenho as minhas crenças que, para mim, são verdadeiras, pois fazem sentido para a minha vida e me proporcionam uma certa segurança. Para isso serve bem as religiões: para dar sentido à nossa vida e segurança em meio a um mundo tão cheio de contradições e instabilidade.
Equilibrar o lado significativamente racionalista e o outro intensamente espiritualista é o meu grande desafio. Mas escolher entre um e outro é algo que definidamente não tenho interesse. Como não tentar compreender que uma doença pode ter sua causa no mais íntimo do nosso ser, na alma? Como não se surpreender com o fato de saber que o nosso próprio pensamento é o autor de algo que desejávamos e que acabou se materializando? Como não se maravilhar com a ciência ao demonstrar que fatos considerados extraordinários são ações simples e comuns que antes não tínhamos compreensão? Como não se deixar envolver diante de uma história de fé inspiradora que nos coloca novamente de pé e cheios de esperança para enfrentar nossos desafios? Não, eu não abro mão de um aspecto e nem de outro. Não sou uma coisa só!
Não se impõe fé a ninguém! Fé brota no coração e é preciso ter uma certa motivação para vê-la nascer, crescer e 'mover montanhas'. Minha fé me alimenta e me impulsiona, mas ela só faz sentido para mim porque conversa bem como a razão. Ambas, para mim, são ferramentas divinas que podem transformar o mundo em que vivemos, sobretudo, a nós mesmos e as nossas vidas.
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