sexta-feira, 31 de julho de 2009

De que adianta?


De que adianta tanto conhecimento científico se não sei como transformá-lo em ações práticas?De que adianta tantas horas de estudo se, de todas, sou a mais tola? De que me serve ter tanto a oferecer se não há para quem dar? O que adianta ter asas se eu não sei voar (ou tenho medo de aprender)?

Diga-me, pra quê?

Para que serve tanta compreensão se não há mais o que compreender? De que adianta ter tantos sentimentos se eles vão continuar aqui dentro de mim sem ser compartilhado com os outros? Isso tem sentido? Por favor, diga-me.

De que adianta tanto conhecimento se o indivíduo é incapaz de conviver com os outros?
De que adianta tanto conhecimento ou teorias se não consigo iluminar as pessoas a minha volta?
De que adianta tanto conhecimento se não sei o que fazer com ele?
De que adianta tanto conhecimento se não consigo cativar as pessoas?
De que adianta tanto avanço tecnológico e conhecimento se eles não conduzem à humildade? O que vale mais?

De que adianta tanto esforço no sentido de aprender se os preconceitos aumentam a cada volume de conhecimento adquirido?
De que me adianta tanto conhecimento se não posso exercer a bendita profissão que escolhi para o bem de outras pessoas?
De que adianta ter o conhecimento mais profundo e extenso se não consigo refletir sobre questões tão simples e óbvias?
De que adianta tanto conhecimento se não consigo compartilhar a dor, o amor, a doença e a morte?
De que adianta dispor de técnicas cada vez mais modernas de comunicação se o ser humano está cada vez mais só?
De que adianta importar conceitos e teorias européias se não consigo aplicá-las à nossa realidade?
De que adianta tanta tecnologia, informação e gestão do conhecimento se as pessoas não sabem mais se relacionar na vida real, ter contato humano?
De que adianta tanto conhecimento se, ao menos, consigo entender que, em determinada situação, um abraço sobrepõe uma intenção racional?

Hoje é sexta-feira e eu quero um belo sorvete de chocolate!!!
Deus alivie o coração de seus filhos!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O amor não vê diferenças


Conviver com as diferenças não é tarefa nada fácil. Tenho passado por uma situação que, ao meu ver, deveria ser algo natural e tranqüilo de se lidar já que estamos tão evoluídos intelectualmente, conscientes, cheios de informações, interconectados neste Planeta que se tornou “pequeno” com o avanço de tanta tecnologia de comunicação. Afinal de contas, estamos no século XXI.

Porém, mesmo com todo esse progresso, ainda estamos muitos atrasados em alguns aspectos humanos. Ainda não conseguimos ENTENDER e AMAR o outro, o nosso semelhante. Digo “entender” porque a palavra “respeitar” parece que se tornou uma convenção social. A gente diz que respeita para se posicionar de uma maneira adequada e para mantermos uma boa imagem, uma postura aceitável na sociedade. Mas no fundo, a gente não compreende nada, nem ao menos nos esforçamos para isso. Na verdade, a gente não perde uma oportunidade de entrar numa “guerra”, num embate, de enfrentar o outro e tentar impor nosso ponto de vista, nossos valores, nossas opiniões e até nossas crenças. Parece que queremos provar para nós mesmos o potencial que temos que persuasão ou de conquistar adeptos.

Acredito que Deus nos dá oportunidades de conviver com pessoas muito diferentes da gente, principalmente em valores e princípios, para testar nossa humildade, nossa tolerância, nossa benevolência e nossa capacidade de relacionamento com o outro. Enquanto estamos pensando em “salvar” a alma da pessoa da qual discordamos, tentando fazê-la comprar nossa idéia, esquecemos que nós mesmos precisamos também de um trabalho interno, de um choque de convivência para aprender, de fato, o que significa a palavra respeito, compreensão e amor. Temos que ter muitos predicados para ser um trabalhador da seara do bem. Temos que dar conta da nossa insignificância. A gente se acha muito, sendo que, na verdade, somos também grandes necessitados, em diversos sentidos. Todos nós temos muito a aprender. E as diferenças nos enriquecem de uma forma grandiosa, tanto intelectualmente quanto moralmente. Aprimora nossa forma de se relacionar com o mundo e com as pessoas.

E mesmo que estivermos de posse de uma “verdade”, de uma dádiva do conhecimento, temos que entender que cada pessoa tem o seu tempo e sua forma de absorção. Não dá para impor ou tentar convencer as pessoas de uma forma imperativa, arrogante e presunçosa. A gente conquista as pessoas pelo Amor, por meio do Carisma, que acredito ser um dom de Deus. A gente não precisa se ocupar desse trabalho assim, dessa maneira. Basta que aprendamos o maior e mais importante ensinamento de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vós amei”. E para falar a verdade, acho que Deus não precisa de nós, somos nós que precisamos dele. Tudo está sob o seu controle, todos nós. Ou você duvida do seu PODER, da sua SABEDORIA, INTELIGÊNCIA e CAPACIDADE?

Neste momento tão atípico da minha vida, só peço orientação para que minhas atitudes e sentimentos sejam condizentes com o que há de mais pleno, verdadeiro e puro. Que estejam alinhados aos valores espirituais que regem as leis de Deus. Bem, parece que a escola Ele já me indicou, e estou muito feliz por isso. Creio que Jesus é o nosso Pastor e nós suas pequenas, simples e humildes ovelhas!


APROVEITO A OCASIÃO PARA COMPARTILHAR UM TEXTO QUE LI NO “FREQUÊNCIA ABERTA”, INFORMATIVO DA JUVENTUDE DA LIBER.

“O QUE É IGREJA AFINAL?”

Amigos, muito tem sido falado sobre estar na igreja, pertencer a uma igreja, ser membro de uma igreja, mas eu gostaria de te convidar a pensar e desejar em ‘ ser igreja de Cristo aqui na Terra’, pois é isso que faz toda a diferença.

A igreja não é um lugar e sim uma pessoa; não é um aprisco e sim um rebanho; não é um edifício, o templo sagrado e sim uma reunião de pessoas que crêem. A igreja somos todos nós que oramos, não onde nós oramos. Uma estrutura de tijolos ou mármores não é, para a igreja, mais do que uma roupa esporte ou social para uma pessoa. Não há nada mais amado por Deus neste mundo do que o homem, nenhum lugar é mais desejado por Deus para se santuário do que a sua vida.

Quando nossos valores são esses nos tornamos igreja do Senhor, canal de bênçãos para todos os que estão perdidos, aflitos, sem fé ou esperança, sem amor e sem uma razão para viver. Fomos escolhidos e enviados pelo Senhor Jesus para semear sua Palavra, para levar conforto e paz, para mostrar que nem tudo está perdido e que Deus sempre está de braços abertos para socorrer e abençoar, somos os representantes de Deus aqui na terra.
(...)
Às vezes nos preocupamos muito mais em construir edifícios grandiosos, paredes de pedras, interiores de granito e tudo o mais que achamos que farão de nossa igreja um lugar de grande beleza e atrativo. Não é errado ter templos bonitos, paredes e pisos de primeira qualidade. Mas o que importa e precisa ser bonita é a verdadeira igreja: a que está no interior, a que está no dia a dia, cantando e louvando, orando pelo bem das pessoas e de toda nação. A igreja mais bela que podemos ter é quando nós tornamos um povo santo, de mãos limpas, coração puro e com muito amor pelos que estão a nossa volta.
(....)
Pr. Edwin Ferraz

As pessoas desejam se encontrar


As pessoas desejam se encontrar. Isso quer dizer que desejamos encontrar nossa cara-metade. Não precisa ser exatamente nossa alma-gêmea (se é que isso existe), mas um companheiro ou companheira que divida conosco sonhos e ideais, e sejam capazes de tornar nossas vidas mais leves e coloridas.

Confesso que estou nessa situação, e tenho dezenas de amigos e amigas que também estão nessa busca (ou à espera) de algo que seja capaz de transformar a nós mesmos ou nossas vidas. Onde está o Cupido que não entrelaça esses corações? A falha não está na entidade mitológica arqueira incumbida da missão. A falha está em nós mesmos, em nossa ansiedade, em nossa pressa de ver as coisas acontecendo que chega a comprometer nosso discernimento.

Ao meu ver, as pessoas iniciam relacionamento por, basicamente, três motivos. O primeiro deles, uma crueldade, é por pressão da sociedade. Esta pressão fica mais evidente quando chegamos a uma certa idade. Quando ultrapassamos a faixa etária “adequada” para se casar, ter filhos etc, até a família colabora para nos deixar ainda mais angustiados.

Conheço várias pessoas que cederam a essa pressão ou aceitaram esse condicionamento imposto por nossa cultura sem levar em consideração seus verdadeiros sentimentos, a possibilidade de se sentirem plenos, a liberdade de que dispomos. Resultado: separação ou uma vida morna, a apagada, conformada. Em ambos os casos, é inevitável não conviver com a dor, com a frustração e com o inconveniente “e se”. E se eu tivesse feito outra escolha?

O segundo motivo é drástico, talvez mais complicado que o primeiro, e a culpa é da bendita carência. Aquela situação em que só conseguimos pensar na possibilidade de começar um relacionamento com alguém, em ter alguém, em se sentir alguém. Mas antes quero deixar claro uma coisa: carentes todos nós somos. Quem não gosta de receber um carinho, um abraço forte, um beijo gostoso, um cafuné, flores, bilhetinhos, demonstrações de afeto, uma surpresa, um sorriso de alguém pela qual nutrimos um sentimento todo especial? Duvido que alguém diga “eu não me importo” ou “eu não ligo”. Duvido até que o homem mais duro e frio não se renda, mesmo a contragosto, a um gesto carinhoso.

O problema é quando a carência chega tomando o espaço da nossa auto-estima. E isso acontece freqüentemente, sem que percebamos. Pois a ansiedade, nosso desejo apressado de ver as coisas acontecendo (lembra?) compromete nosso discernimento. Então, embarcamos na primeira balsa que encosta em nosso porto. Nem ao menos verificamos as condições da viagem e a capacidade do veículo. Em alguns casos, é rápido perceber que estamos numa canoa furada.

Sair dessa situação demanda um trabalho imenso, uma resistência e uma força de vontade descomunal. Seria tão menos doloroso se tivéssemos sido prudentes e dado mais valor a nós mesmos. Acredito que nessa categoria embarque 90% das pessoas que estão nesta busca.

Antes de falar sobre o terceiro motivo, acho que vale a pena citar uma outra razão, não menos perigosa. Há pessoas que se aproximam de outras também por puro interesse. Acredito e tenho fé que situações como essas estejam mais presentes em obras de ficção como novelas, filmes, livros etc. Mas não podemos deixar de constatar que diversos seres humanos se deixam ser levados por seus instintos inferiores, por seu egoísmo, e vão à caça de suas presas para conquistar bens materiais, dinheiro, conforto, luxo, status, prazeres, entre outros benefícios. Há pessoas que se aproximam da outra até para conquistar uma “boa imagem”. Confesso que já joguei um charme por conta de um interesse intelectual. Melhor corrigir minha colocação, na verdade eu me senti atraída pelo conhecimento que o outro tinha, sua cultura, a linguagem formal, a postura. E eu pretendia absorver um pouco disso, unir o útil ao agradável rsrs. Preciso ficar atenta, pois esse é um dos meus pontos fracos.

Finalmente, a verdadeira razão pela qual as pessoas se unem é para se sentirem mais fortes, mais vivas. O que garante uma base sólida para esta parceria são as afinidades. Não tem jeito, para uma relação dar certo é necessário que o casal tenha diversas afinidades, ou venha a cultivá-las: perspectiva de vida, projetos, sonhos, fantasias, diversão, afinidade espiritual, de valores, de hábitos etc.

Um casal precisa ser amigo um do outro, e amizades, geralmente, nascem a partir das afinidades. Além disso, como disse Antônio de Pádua, canonizado pela Igreja Católica, para se chegar ao Amor é preciso uma longa caminhada. Uma jornada que passa pelo respeito, pela consideração e pelo carinho. Somente se houver respeito ao outro, à sua liberdade, aos seus sonhos, às suas limitações; somente se houver consideração, o ato de se colocar no lugar do outro, de valorizar e demonstrar o quanto esta pessoa é importante para você; somente se houver carinho, que é a demonstração concreta e real do que sentimos pelo outro, expressar o que temos de melhor para nossa principal companhia, cuidar, torná-la alegre; somente com esses três ingredientes chegamos perto do que significa a palavra AMOR.

Diante disso, pessoas estão se unindo e construindo suas vidas sem nenhuma base, sem ter como ‘norte’ o objetivo principal da humanidade, a condição primária para sermos de fato felizes. Nem preciso falar aqui as conseqüências disso, não é mesmo?

Raquel Corrêa

20 de julho - Dia do Amigo


Como o projeto “Banas +” anda meio parado, resolvi escrever um texto para marcar o “Dia do Amigo”. Acredito que iniciativa tenha nascido do desejo de alguém de manifestar e declarar a importância que algumas pessoas tem em nossas vidas, de valorizar esse sentimento inexplicável de cumplicidade, de carinho, de preocupação, de “sintonia” e de amor.

Eu ainda não completei um ano em São Paulo, mas estive pensando no que já conquistei esses meses. Sem dúvida alguma, os maiores presentes que recebi de Deus foram as amizades. Algumas nasceram a partir da convivência, outras devido a descoberta de afinidades, outras, inexplicavelmente, parecem que já existiam antes mesmo de chegar aqui. Algo sublime!

A maioria das coisas que temos ou conquistamos em nossa trajetória de vida um dia acabam, um dia chegam ao fim. No entanto, existem bens que nunca deixarão de existir. Eles te preencherão para sempre, preencherão sua vida, trarão alegrias, diversão, alívio, bons conselhos ou, simplesmente, companhia!

Outro dia alguém me perguntou se eu tenho vontade de voltar, retornar para a casa da minha mãe, em Minas Gerais. Respondi que tinha bastante saudades da vida que eu levava lá, principalmente da minha família. Porém voltar não era mais uma opção de escolha.Fiz amigos especiais aqui. Mais do que isso, ganhei “irmãs”, uma nova família.

Minha mãe será sempre minha mãe, não importa quanto tempo passe ou onde eu esteja. Meus amigos de Minas estarão sempre comigo, guardados em um lugar bem especial da minha alma. E tenho certeza de que estaremos “ligados” de alguma forma. Mas, hoje, eu não quero ir mais embora. Não é por conta do trabalho, da empresa, das atrações de São Paulo, dessa vida tão gigante que se apresenta para mim a cada dia. Hoje, algo me sustenta aqui de uma maneira bastante sólida. Acredito que essa relação que está sendo fortalecida, cada vez mais, seja capaz de preencher a minha vida, de me fazer prosperar, seguir o meu caminho e realizar os meus sonhos.

Amigos são a família que a gente escolhe ter, são uma das maiores dádivas que Deus nos oferece para conseguirmos enfrentar as lutas e os desafios da nossa jornada aqui na Terra. Por isso, agradeço a vocês por fazerem com que minha vida aqui, em São Paulo, seja mais leve e tranqüila. E agradeço, de uma forma muitíssimo especial, a JESUS, nosso verdadeiro MELHOR AMIGO. São suas as palavras: “Já não lhes chamo de servos e, sim, de amigos.”

“Jesus, obrigada por ter me concedido a oportunidade de conhecer todos esses amigos. Obrigada por ter me dado duas “irmãs paulistas” – Tami Arita e Renata Oliveira. E obrigada, acima de tudo, por estar ao meu lado o tempo todo, a cada minuto, a cada segundo. Amém”

Obs.: “Amém” = AMEM -> Amem uns aos outros!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sobre o diploma de jornalista - Conversa com a Turma Mercenária


Eu ainda não havia me manifestado sobre a exigência do diploma de jornalista.
Lamentei muito quando fiquei sabendo da notícia e confesso que cheguei a me senti um 'nada'. Tudo bem que eu nunca exerci a função. Ainda na faculdade, decidi ir para outra área: Marketing -> Eventos -> Relações Públicas e, quem sabe, muito em breve, -> Responsabilidade Social.

Nessas áreas em que atuei, sempre lidei com pessoas que não tinha formação, mas aprendi muito com elas por conta da experiência, da visão, da criatividade e do lado empreendedor. Tive uma estagiária de Publicidade e Propaganda, formada na Universo (instituição que tantos recriminam), que me dava um banho. Fizemos uma excelente parceria, levei-a para trabalhar comigo em uma outra empresa, depois ela assumiu o meu lugar e, hoje, abriu sua própria empresa. Se eu não estivesse em São Paulo, talvez hoje seria sua funcionária rsrs.

A maioria de vocês sabe que tive um chefe "descontrolado" na TV Alterosa, o famoso "Touro Bandido". Ele me matava de tanto trabalhar, sugava o meu sangue e eu brigava com ele constantemente.

Ele é uma cara super profissional, competente, dedicado, talentoso e carismático (enquanto era sua 'assistente', nem tanto) - atributos que toda empresa deseja em um funcionário. Mas não tinha formação superior. Às vezes eu até o incentivava a fazer uma faculdade. A própria emissora de TV poderia pagar um curso de Administração de Empresa, por exemplo. Bastaria que ele trabalhasse um pouco menos e saísse, depois do expediente, para assistir as aulas. Ele chegou a me confessar que não teria ânimo, que ouvir o professor falar coisas que ele conhece bem na prática o deixaria meio desestimulado.

Eu ficava pensando: "se ele já é bom sem estudo, quem dirá com mais conhecimento, com mais habilidades, com mais bagagem técnica, humana, social, econômica, política, mercadológica etc..." A gente precisa se atualizar sempre, estudar - no sentido literal da palavra. E também precisamos observar mais o mundo, as pessoas, viver experiências novas, aperfeiçoar-se, desenvolver-se e, assim, entregar ao mundo o que temos de melhor.

Não entendi essa última frase que eu coloquei no texto, mas talvez faça algum sentido para alguém. Quero dizer que, com ou sem diploma, serei sempre a Raquel Corrêa, comunicadora social, que procura utilizar sua vocação a serviço do bem comum, da conscientização das pessoas, para compartilhar informações e conhecimentos, para despertar em nós responsabilidades e novas atitudes, e transformar para melhor o mundo em que vivemos.

Buscando felicidade - Carta à minha amiga Fê


Às vezes eu também passo por várias confusões, questionamentos, dúvidas etc.
Essa é dinâmica da vida, cheia de desafios e intempéries. Mas acredito que tudo o que acontece tem como propósito a nossa evolução - moral, ética, espiritual, intelectual, emocional, social, racional, entre outras. Certamente, em alguns desses aspectos, a gente aprende com as situações que enfrentamos. O problema é que a gente despreza o autoconhecimento. Acho que esse é o fato chave para alcançarmos a felicidade.

Eu acredito quando Jesus diz que "a felicidade não é deste mundo". Mas ele deve estar se referindo à felicidade plena, aquela que está num super nível de elevação espiritual e onde reina a eqüidade. Como podemos ser felizes aqui, nesta Terra, mesmo com todos os recursos materiais, financeiros, realização profissional, casamento sólido etc, se bem próximo a nós (pois nem precisamos ir muito longe) existem pessoas dormindo nas ruas, crianças abandonadas e vítimas de maus tratos, fome, miséria, guerra, assassinatos e vai por aí afora...

É claro que não existe felicidade neste mundo ainda, mas acredito que este sentimento "ronda" nossa vida, tenta se instalar o tempo todo, ela procura umas brechas para se manifestar, em qualquer lugar que seja. E, por conta disso, também nos deparamos com iniciativas que nos emociona, nos comove e despertam nossa total admiração. É por isso, também, que existem pessoas de bem com vida. Não digo totalmente feliz, pois declaro novamente que acho meio complicado a pessoa ser feliz por completo aqui na Terra, neste estágio evolutivo em que a sociedade se encontra. Mas existem pessoas, sim, satisfeitas com o que tem, com o que possuem, onde estão, com a forma em que vivem etc.

Acho que essas pessoas, em primeiro lugar, conseguiram se sintonizar em uma freqüência mais elevada e sublime de pensamentos, conhecimento, compreensão da vida e, principalmente, com o seu interior, com o que elas possuem internamente. Precisamos nos encarar, encarar nossa pequenez, nossa insignificância neste universo. A gente nega nossos princípios e valores o tempo, fantasia, omite, justifica, distorce a verdade para vivermos num mundo de ilusão, num mundo "socialmente aceitável", estabelecido, na maioria das vezes, por pessoas que tem interesses voltados para o poder, para a ganância, para o egoísmo, para as vantagens e até para a corrupção.

Devemos fazer um esforço para sair de dentro desse saco. Somos capazes de liderar, gerir e controlar empresas, nossas casas, associações etc. Se fomos capazes se administrar tudo isso, temos que ser capazes de liderar a nós mesmos. Administrar a nossa vida de acordo com os nossos próprios princípios, valores e crenças. Quantas vezes nos pegamos numa atitude que, no fundo, a gente não concorda, questiona e talvez até abomine, só porque todo mundo faz, está dentro do padrão estabelecido pela sociedade? Eu já, inúmeras vezes. E tenho vontade de me enforcar depois, mas aí já é tarde demais. Com a minha atitude, acabei estimulando a ação em outras pessoas, colaborando para a manutenção do “padrão”. Um padrão que nos oprime, exige uma força sobre-humana de nós, exclui, menospreza, tira a nossa paz e o nosso bem-estar emocional.

É preciso lutar contra isso. E a luta começa bem individualmente, por dentro, analisando nossa conduta, nossas atitudes, o que damos valor, nossa emoção e nossa razão. Não é necessário promovermos grandes manifestações, movimentos ou coisa do gênero. Basta atitudes simples, cotidianas, que acabam por melhorar a nós próprios, o ambiente em que estamos e até outras pessoas. Como disse Paulo de Tarso, ou São Paulo para os católicos, "as palavras convencem, os exemplos arrastam". Faça a sua parte, olhe para dentro de si, siga os seus valores e comece a mudar. Com o tempo, o ambiente ao seu redor também começa a ser modificado e, com isso, as pessoas também.

Não sei porquê te escrevi isso tudo. No fundo acho que só queria dizer: case-se com o Charleston se isso vai te fazer feliz. Tenha um filho, ainda que não esteja casada conforme manda o figurino, se é um filho que você deseja. Dane-se o que os outros vão pensar ou falar. Os desocupados e ignorantes vão sempre fazer comentários e especular a nossa vida de um jeito ou de outro. É que a deles é vazia demais, precisam ser preenchidas com as situações dos outros. Se eles soubessem que existem coisas muito mais prazerosas e úteis na vida, com certeza dispensariam esta atividade rsrs. Mas a ignorância mata o ser humano!
Você diz que Deus nos mostra o caminho, mas o sentido somos nós que escolhemos. Eu também acredito nisso, mas sabe qual é a bússola que me orienta? O coração! Sigo minha intuição, meus sonhos...

Posso até não conseguir, nesta vida, ter um casamento romântico, sólido e harmonioso, posso até não conseguir trabalhar com Responsabilidade Social numa grande empresa, posso até não ter a companhia da minha mãe e do meu pai junto de mim, posso até nem chegar à maturidade com saúde, mas são todas essas coisas que justificam a minha caminhada. São por essas coisas que eu luto, vivo, sacrifico e me alimento, me encho força e de esperanças. Por um lado me sinto privilegiada, pois todos esses sonhos não são somente meus, sinto que também fazem parte dos planos de Deus, o nosso Pai Criador. A fé é o otimismo são fundamentais para que nossos sonhos possam ser concretizados. E, de uma forma ou de outra, o negócio é ser feliz!!!

Segunda-feira no trabalho

Há muitos lugares onde a terra está seca, árida, praticamente um deserto.
Mas Deus é capaz de trabalhar nesta terra e transformá-la num verdadeiro oásis.
Jesus tem esse poder!
Portanto, peço a Deus que trabalhe, primeiro, em nosso coração. Retire toda mágoa, recentimento e desânimo. A semente deve brotar primeiro em nós. Depois, lançaremos as sementes neste solo tão seco e duro.
Peço, hoje, para que nós e toda a empresa tenha sabedoria, ou seja, aprenda a buscar e "saborear" as coisas do Alto.
Somos corpo e espírito. Precisamos alimentar essas duas estruturas que nos sustenta. Para o corpo, o alimento material, aquilo que nos proporciona uma vida digna. Para o espírito, o alimento espiritual, algo que só encontramos se estivermos conectados a Deus, nosso Pai Criador.
"Lança, Senhor, neste solo a semente do entendimento, da piedade, da humildade e da justiça. Peço pela 'conversão', que é o respeito e a reverência a Deus, uma mudança profunda orientada pelos valores espirituais, da família do Sr. Geraldo Banas. Aproveito e peço por todos os empresários, todos os líderes e governantes desse mundo".

Deus colocará nossa vida em ordem.
"Eu comecei a obra. E quando eu começo a obra, eu termino". (Jesus)
Já ouviram o ditado: "Água mole em pedra dura tanto bate até que fura"? Um dia, o terremoto de Deus vai fazer tudo o que não está alinhado às suas leis e ensinamentos ruir, e construirá tudo de novo. A semente dará frutos 100 por 1.
"Eu quero ser uma semente. Minha árvore - abrigo, alimento e sustentação - é Deus, Jesus, Nosso Senhor."
Executemos sua obra e cultivemos suas sementes para que o mundo veja florescer uma nova realidade!
Ao trabalho!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Resposta da minha irmã ao meu e-mail (abaixo)

Temos mesmo que definir metas para o futuro e olhar mais para frente do que para trás. Sei que esse período que você está vivendo é muito difícil, mas vai passar. Como tudo na vida passa. Não quero passar por nada daquilo que eu vivi quando cheguei a Macaé, mas sei que foi importante. Lembra que você me disse que desde que eu vim pra cá tinha ficado mais séria, introspectiva e etc? Tudo isso faz parte dessa fase que você está atravessando agora. Levamos um choque para amadurecermos. Foi o que o Eraldo disse, você se lembra? Deus está nos preparando para algo que ainda não sabemos o que é, mas com certeza esse processo vai desenvolver em nós habilidades que nos serão muito úteis no futuro.

Seja firme em seus propósitos, no seu caráter e na sua fé. Confie em Deus e nos planos que ele preparou para nós. Essas são as únicas coisas que temos de fato. Somos aquilo que buscamos, acreditamos e lutamos. Ontem, eu vi algo que me fez parar para pensar em quantos sinais Deus tem me mandado para mostrar o "caminho" e como não percebemos a maior parte desses sinais.

Uma garota que trabalha aqui comigo foi convidada para trabalhar na Prefeitura de Macaé. Como o salário era menor do que o daqui, ela recusou. Mas o ex-chefe dela, que agora está na prefeitura e fez o convite, disse que ela não precisava sair da empresa, pois não teria que ir trabalhar todos os dias. Era só ir ao local de trabalho uma vez por semana, sem precisar cumprir horário, para que as pessoas do local a vissem por lá de vez em quando. Caso alguém perguntasse algo, era pra ela dizer que seu trabalho era externo. Ela recusou novamente, mas dessa vez com mais veemência. O pessoal ficou falando que ela era doida, maluca, estava rasgando dinheiro. Ela tem marido e uma filha pequena, com certeza mais R$ 1.000,00 no orçamento faria a diferença. .

Ela justificou que isso ia contra os seus princípios, que a sua família nunca admitiria isso. Disse que quer ganhar mais sim, porém trabalhando. Que não podia aceitar um dinheiro sujo, que traria prejuízos que iriam muito além do benefício de R$ 1 mil mensais. É dinheiro tirado do povo, que morre sem atendimento nos hospitais, que vira marginal por não ter tido acesso a uma educação de qualidade, que se acidenta nas estradas esburacadas, que perde seus filhos por falta de segurança. Eu fiquei assistindo aquilo e tive certeza que Deus estava mandando um recado para todos nós que ouvimos a história. A maioria ficou zombando, chamando ela de boba, dizendo que “princípio” não enche barriga.

É difícil pensar em alguém que não aceitaria uma proposta dessas. Ela ganha mais ou menos o que eu ganho e ainda tem uma filha pequena. É claro que ela precisa do dinheiro, mas fez a coisa certa. Fiquei admirada com a atitude dela. Ela ganhou uma fã e nem sabe disso rsrs. É isso que Deus quer de nós. Que sejamos puros, corretos, fiéis, justos - independente da situação em que nos encontramos, seja ela adversa ou não.

Os políticos oferecem salário de R$ 1 mil para alguém que não precisa ir trabalhar, para que este funcionário fantasma torne a operação de desvio de verba pública legal. Na verdade, o salário dela seria de R$ 3 mil. R$ 1 mil ficaria pra ela e os outros R$ 2 mil para dividir entre os secretários, empresários e o prefeito. Só que eles fazem isso com muitos funcionários. Cerca de 40% da folha de pagamento de Macaé não trabalha, de fato, na prefeitura. Imagina quanto eles desviam do povo? Não dá pra calcular, mas é muito dinheiro.

Estou terminando o livro sobre Francisco de Assis. Tem um trecho em que Francisco diz aos seus discípulos "os enviados de meu Pai não estarão entre os ricos e abastados, e sim entre os pobres, franzinos e sofredores. Suas vidas serão testemunhos de fé. Nenhum servo do Senhor vem a este mundo para viver na bonança, sem sofrimento e dificuldades. Portanto, regojizem-se com as adversidades do mundo. São divinas oportunidades de trabalho e progresso. Mãos à obra, meus filhos! Temos muito trabalho a fazer...”

Fique com Deus,

Adriana

Lua de São Paulo




Olá, Turma 22 do CEATS

Já falei rapidamento com o Gustavo e com o Fabiano, mas hoje senti vontade de mandar um e-mail para todos vocês. Eu contei para os meninos que as duas semanas que passei em Juiz de Fora/ MG (recesso de Natal e Ano Novo) foram maravilhosas. Aproveitei demais a companhia da minha mãe, irmãos, família, amigos, minha casinha, tudo!!! Não fiz muitos passeios, pois as chuvas estavam intensas, mas tive a oportunidade de fazer um trabalho social.

Esta primeira semana de volta à São Paulo foi muito difícil. Habituar e reconhecer que uma nova fase da minha vida está começando, que existem várias coisas com as quais eu ainda não me identifico, integrar-me aos objetivos da empresa num trabalho que não é ainda o que eu desejo fazer e, pricipalmente, ficar longe das pessoas que eu mais amo, chega a apertar o coração. Não consigo explicar para vocês os sentimentos que tenho. Às vezes, dá uma angústia, um "medo"...

Ontem, fiquei com uma vontade enorme de chorar. Fui ao dentista depois do trabalho, acabou demorando muito. Peguei ônibus até o terminal mais pròximo da minha casa - Anhangabaú. Neste momento, vi a a LUA, maravilhosa!!! A noite estava quente. Tudo que eu queria era ir para casa caminhando. Até que pela distância poderia, porém pelos perigos e riscos da metrópole, não. Entrei no metrô e isso me deu uma angústia 'danada'. Pensava: "Uma lua e um céu tão lindo lá fora e eu andando debaixo da terra, morrendo de calor. À minha volta várias pessoas com cara de cansadas, desanimadas e fechadas em si mesmas. Eu queria ir a pé, como fazia na maioria das vezes em Juiz de Fora".

Putz (expressão de paulista), meus olhos se encheram de lágrimas e não me contive, chorei na rua mesmo. Por me sentir sozinha naquele momento, pela vida ser tão dura, por não podermos admirar as coisas mais belas da vida ou, simplesmente, por não poder andar pelas ruas de uma forma tranquila.

Se eu não tivesse um desejo tão grande de aprender e trabalhar numa área que pode fazer um pouquinho melhor a nossa vida e a vida de outras pessoas, se eu não tivesse tanta certeza que eu deveria mesmo vir para São Paulo, se eu não tivesse tanta fé em Deus e tanta confiança em Jesus, juro que ficava quieta no meu canto. Mas não dá. Sei que cada um de nós tem uma 'missão'. Eu não sei qual é a minha, mas sinto uma força me impulsionando. E eu estou fazendo a minha parte, mesmo com tantas inseguranças, medos e sacrifícios!

Meu aniversário - 26 de setembro de 2008


Recebi hoje cedo uma mensagem do meu grande amigo Léo Bonoto. Começava assim: "Imagine um sonho, daqueles que parecem realidade. Agora imagine que este sonho seja em um paraíso, cheio de natureza, o céu azul. Imagine, neste sonho, todas as pessoas do mundo que você ama, as comidas que você gosta, tocando ao fundo suas músicas favoritas. Imagine que neste sonho o mundo é perfeito, sem guerras, sem violência e sem poluição, com pássaros cantando. Agora imagina a sensação boa que você teria neste sonho, a paz, a tranquilidade e a quantidade de sorrisos que estaria tranbordando de você"...

Eu estava ouvindo o programa do Padre Marcelo Rossi, já tinha feito minha oração da manhã, minha mãe havia me ligado bem cedinho, falei com minha vó, tudo tranqüilo. Mas, depois que li o depoimento, fiquei imaginando exatamente esse lugar, essa "festa" e essa sensação. Não me contive e me derramei em lágrimas. Estou muito feliz aqui em São Paulo, não vim de forma inconseqüente ou impensada, pelo contrário, sinto de todo coração que vim buscar e oferecer algo nesta terra. Tenho feitos vários amigos aqui, tenho adquirido conhecimento e até me divertido. Sou extremamente grata ao apoio e à amizade do Dudu e da Olívia. Não sei como poderei agradecê-los por ter cedido seu lar para minha primeira adaptação na cidade. Não tenho nada para reclamar. Nada mesmo. Tenho, sim, infinitos motivos para agaradecer. O principal deles é que tenho estado na companhia constate de Jesus e da Espiritualidade Maior. Sinto isso o tempo todo. Eu também os procuro a todo momento, seja por meio da oração, dos pensamentos ou na leitura da Palavra de Deus.

Mas quando li este depoimento, fiquei com tanta vontade de estar próxima das pessoas que amo, da minha mãe, do meu pai, do Dudu, da Adriana, do Giovane e do Crack (o cão rsrs). Na companhia da família, dos amigos, dos vizinhos de JF. Esse presente eu queria realmente. Mas hoje, a única coisa que pedi de aniversário foi o colo de Jesus. Às vezes fico pensando o que o destino me reserva, quando encontrarei um trabalho, onde vou morar, qual é o meu papel nesse mundo. Quando esta ansiedade invade, os questionamento se fazem presente, "ouço" o Pai do Céu falar: "A cada dia o seu cuidado. Confie em mim. Faça a sua parte, o resto fica por minha conta". Bem, hoje não há lugar para tristeza, então quero aproveitar cada segundo deste dia (e de todos os dias) para celebrar a vida, a saúde, as belezas do mundo, o futuro, o suor do trabalho, o alimento etc etc etc.Obrigada pelo companhia iluminada de cada um de vocês na minha vida. São esses os verdadeiros tesouros e presentes. Vou almoçar fora hoje, comer uma bela de uma lasanha. Ah, e também vou entregar uns currículos. Não dá para parar... rsrs