Ficar dando uma de boazinha, simpática e agradável todo dia, toda hora, cansa... Ontem, eu estava esgotada! Como eu queria virar, de uma hora para outra, uma “joselita sem noção”, falar o que me vem à cabeça, dizer de verdade o que eu penso de certas pessoas e certas atitudes e não ter que ficar rindo para aquela pessoa que você sabe que te transmite uma energia ruim e pesada.
Mas para viver nesta sociedade, de uma forma razoavelmente harmoniosa e com menos conflitos, a gente tem que fingir que não escuta muita coisa, esforçar-se para dar um sorriso e abstrair. Sim, abstrair! Estou tentando praticar a elevação do pensamento, a conexão com o divino, despertar minha generosidade, tolerância e compreensão. Mas acho que essa é uma das tarefas mais difíceis do ser humano.
Percebo que muitas pessoas mais velhas, digo as mais vividas, não se preocupam muito em manter este tipo de comportamento “politicamente correto”. Aliás, acho que eles estão fartos de tanta politicagem, relações frágeis e improdutivas. Por isso, conversam com quem querem, declaram suas opiniões doam a quem doer, não se preocupam em ser antipáticos ou até mesmos “sem noção” rsrs.
Eu quero, a partir de hoje, começar a me espelhar nessas pessoas. Nós, jovens, devíamos ouvir, observar e imitar os mais velhos. A grande maioria é formada por pessoas sábias, conscientes e de uma perspicácia fora do comum. Quanta bagagem acumulada! Não têm tempo a perder com coisas fúteis, inúteis e desagradáveis. São mais verdadeiros e sinceros.
Hoje, eu queria ter um tempo para conversar com um velhinho bem ranzinza, daqueles que não tem a menor paciência com gente e coisas que nos fazem perder tempo. Eu queria sentar do lado dele, pois sei que eu falaria uma porção de bobagens. E, ele, sem a menor cerimônia, diria que a minha simpatia e “bondade” às vezes cansa. Muitas vezes parece artificial e oportunista. Que eu falo demais, reclamo demais e me esforço de menos para ser uma outra pessoa, uma pessoa mais autêntica.
Em casa, com nossa família, geralmente não nos lapidamos muito para nos relacionarmos com as pessoas, somos o que somos e pronto! Mas aí, é só a gente pisar na rua, no trabalho ou em qualquer outro lugar que colocamos nossa máscara e passamos aquele verniz básico pelo corpo.
Já que eu não tenho nenhum velhinho para me “situar” e me ensinar a ser uma pessoa mais autêntica (quero dizer, menos boazinha), vou tomar uma ducha para tirar um pouco desse verniz. Ele não está deixando minha pele respirar. E estou ficando sufocada. É muito brilho por fora e pouca matéria-prima por dentro.
Mas para viver nesta sociedade, de uma forma razoavelmente harmoniosa e com menos conflitos, a gente tem que fingir que não escuta muita coisa, esforçar-se para dar um sorriso e abstrair. Sim, abstrair! Estou tentando praticar a elevação do pensamento, a conexão com o divino, despertar minha generosidade, tolerância e compreensão. Mas acho que essa é uma das tarefas mais difíceis do ser humano.
Percebo que muitas pessoas mais velhas, digo as mais vividas, não se preocupam muito em manter este tipo de comportamento “politicamente correto”. Aliás, acho que eles estão fartos de tanta politicagem, relações frágeis e improdutivas. Por isso, conversam com quem querem, declaram suas opiniões doam a quem doer, não se preocupam em ser antipáticos ou até mesmos “sem noção” rsrs.
Eu quero, a partir de hoje, começar a me espelhar nessas pessoas. Nós, jovens, devíamos ouvir, observar e imitar os mais velhos. A grande maioria é formada por pessoas sábias, conscientes e de uma perspicácia fora do comum. Quanta bagagem acumulada! Não têm tempo a perder com coisas fúteis, inúteis e desagradáveis. São mais verdadeiros e sinceros.
Hoje, eu queria ter um tempo para conversar com um velhinho bem ranzinza, daqueles que não tem a menor paciência com gente e coisas que nos fazem perder tempo. Eu queria sentar do lado dele, pois sei que eu falaria uma porção de bobagens. E, ele, sem a menor cerimônia, diria que a minha simpatia e “bondade” às vezes cansa. Muitas vezes parece artificial e oportunista. Que eu falo demais, reclamo demais e me esforço de menos para ser uma outra pessoa, uma pessoa mais autêntica.
Em casa, com nossa família, geralmente não nos lapidamos muito para nos relacionarmos com as pessoas, somos o que somos e pronto! Mas aí, é só a gente pisar na rua, no trabalho ou em qualquer outro lugar que colocamos nossa máscara e passamos aquele verniz básico pelo corpo.
Já que eu não tenho nenhum velhinho para me “situar” e me ensinar a ser uma pessoa mais autêntica (quero dizer, menos boazinha), vou tomar uma ducha para tirar um pouco desse verniz. Ele não está deixando minha pele respirar. E estou ficando sufocada. É muito brilho por fora e pouca matéria-prima por dentro.
2 comentários:
Raquel,
Cansa mesmo e eu acho que também cansei.
Infelizmente ainda não consigo dizer algumas "verdades" na cara das pessoas. Ainda dou aquele sorrizinho idiota, disfarçando a minha insatisfação.
Apesar de não conseguir ter tal atitude tornei-me seletiva demais e hoje vejo que meu círculo social é bem pequeno.
Bem ou mal, aos poucos vamos aprendendo a conviver com toda essa complexidade, complexidade originada pela educação que recebemos. E tenho certeza que "essa" educação será passada para os nossos filhos da mesma forma que nossos pais nos passaram.... e aí... um dia.... sua filha... vai escrever ... "Ser boazinha cansa" ... rs!
Beijos
Muito legal isso que você escreveu. Acho q o maior segredo, pelo menos q eu descobri, é procurar não se enturmar tanto, ficar na minha mesmo, tranquilo, no trabalho e em casa...aí a gente vai fazendo amizade naturalmente com quem é parecido conosco...agora, quanto a falar umas verdades, isso devemos evitar de fazer, pois podemos magoar muito alguém, mais até do q imaginamos...então o melhor mesmo é ter paciência, ser educado e procurar não se enturmar tanto...com quem vc não gosta muito, tenta responder com cortesia, pq temos q ter paciência e compaixão...ás vezes essa pessoa de quem não gostamos não é tão agradável conosco e com as pessoas á nossa volta pq tem problemas em casa, algumas questões emocionais graves tb...como a gente mesmo, com nosso jeito de ser, ás vezes não agradamos algumas pessoas. Eu sou bem calado no meu dia a dia...não ajudo muito as pessoas, mas pelo menos não atrapalho...trato todos bem e procuro ser uma boa pessoa. Antes eu me incomodava pelo fato de ser muito calado, mas hj vejo q isso é uma característica minha e me aceito como sou, assim como a sociedade tb deve me aceitar, assim como tb devo aceitar quem é mais barulhento, q antes me incomodava muito quem conversava demais, talvez por ter a audição muito sensível e acurada.
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