sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Quero viver um Natal pleno, por isso as cartinhas...
Rê e Tami
O que dizer a vocês, que foram presenças tão marcantes, tão importantes e tão especiais neste pouquinho mais de um ano de convivência? Não, isso não é uma despedida! Isso é apenas o início. O início de uma longa, sólida e alegre caminhada. Sei que o caminho é individual, feito pelos nossos próprios passos, mas o desafio se torna mais leve, mas alegre e mais produtivo com aqueles que andam ao nosso lado. Só posso (e devo) agradecer a Deus pela oportunidade de conhece-las. Ou será “reencontrá-las”? Risos... Tenho certeza absoluta de que nosso destino está marcado no universo, e Deus operando sem parar para que a gente se fortaleça e execute nossa missão. Nós precisamos evangelizar cada vez mais com a força da diferença. Porque gente que faz o convencional, nós já temos. Gente que atinge pessoas comuns, nós já temos. Gente que fala o que todo mundo já sabe, nós também já temos. Nós precisamos encontrar métodos, formas e pessoas que tenham facilidade e capacidade de chegar naquele lugar onde os convencionais não chegam....
Amo vocês!
Rachel rsrs
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PEDIDO DE NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDA
À Diretora Financeira Editora Banas
Rotineiramente, o departamento financeiro recebe pedidos de compras, contratação de serviços, verbas, investimentos, entre outras ações. Para não fugir muito da prática, segue mais um pedido, porém desta vez este não vem para retirar, mas para “trocar”.
Quero entregar minha humildade e meu pedido de desculpas em troca do seu perdão.
Isso mesmo! Quero pedir perdão pela atitude imatura e despropositada que eu cometi há algumas semanas com você. Além disso, admito que você estava certa ao qualificar minha atitude como “vontade de aparecer”. Correto. Às vezes, sentimos ou ouvimos coisas que não nos agrada e, automaticamente reagimos. Na maioria das vezes, sem ponderar os fatos. É uma atitude de autodefesa, se vista por um outro ângulo.
O bom disso tudo é que mesmo tendo que passar por este constrangimento, percebo um saldo positivo. Só errando é que a gente tem a chance de aprender de fato. E eu não quero deixar passar esta oportunidade. Porque mais do que uma profissional competente e comprometida, sempre admirei seu jeito franco, honesto e sem rodeios para resolver as coisas. Aindo tenho o quê aprender com você. De verdade!
Perdão não significa esquecer as marcas profundas que nos deixaram, ou mesmo fechar os olhos para a maldade alheia. Perdoar é desenvolver um sentimento profundo de compreensão por saber que nós e os outros ainda estamos distantes de agir corretamente. Por não estarmos, momentaneamente, em completo contato com a intimidade de nossa criação divina, é que todos nós temos, em várias ocasiões, gestos de irreflexão e ações inadequadas.
Zenaide, neste Natal, só quero de presente a sua desculpa.
Raquel Corrêa
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Cristina/ Fernando
Já tive a oportunidade de falar isso com o Fernando, mas gostaria que a diretora da empresa da empresa também soubesse:
"Cristina, sou extremamente grata por vocês terem me dado a chance de fazer parte da Equipe Banas. Nunca esquecerei da minha primeira oportunidade profissional aqui, em São Paulo. Digo 'primeira' porque todos sabem que meu objetivo de vida é trabalhar com Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Quero algo me me faça levantar da cama, todos os dias, faça chuva ou faça sol, feliz e responsável por algo que fará a diferença na vida das pessoas (talvez muito mais na minha própria vida). Mas Deus quis que eu fizesse parte desta "família" antes de qualquer coisa. Sou feliz e grata por isso. Tenho aprendido muito aqui. Em muitos casos, eu não me fiz compreender e talvez tenha até atrapalhado a direção da empresa, mas juro que meu intuito era ajudar. Gostaria de colaborar, agregar, acrescentar, não o contrário, mas talvez por falta de experiência, maturidade ou mesmo pelos próprios problemas que eu enfrento sozinha nesta metrópole, as coisas não sairam da forma como gostaria.
Aproveito a oportunidade para pedir desculpas por algo que fiz e que os desagradou. E quero agradecer também a oportunidade de trabalho que vocês me concederam. Se não fosse pela Banas hoje eu não estaria aqui em São Paulo tendo a chance de realizar o meu sonho. Ah, obrigada também pelo presente de Natal. Como é bom sermos lembrados, principalmente nos momentos especiais. Achei o máximo o vinho, o espumante e o panetone. Desejo que este vinho possa trazer mais calor humano para os nossos corações, que o espumante se manifeste na efervecência de criatividade, ideias e comemorações, e o panetone seja o alimento do dia-a-dia para nos sustentar no trabalho, muitas vezes árduo e cansativo, mas absolutamente necessário para o nosso crescimento e evolução.
Obs.: Eu enviaria esse e-mail para todos para compartilhar o meu sentimento, mas por orientação interna detenho a enviar somente para vocês, mesmo correndo o risco de ser atrevida mais uma vez.
Um final de ano muito abençoado para vocês e para todos nós!
Raquel Corrêa
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
"Espiritualidade e Responsabilidade Social"
Confiram este artigo sobre "Espiritualidade e Responsabilidade Social", de Carlos Queiroz.
Fiquei toda empolgada ao ler. Eu já havia pensando dessa forma, mas nunca consegui "traduzir".
Desejo que minha fé e minha crença seja desdobrada numa prática evangélica transformadora. Se não for assim, a religião não faz o menor sentido para mim...
ESPIRITUALIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Sempre que se fala de espiritualidade, pressupõe-se uma experiência humana no campo religioso e subjetivo da fé, alienada às demais experiências da vida. No cristianismo, quando se aborda sobre responsabilidade social, a ênfase recai no ativismo enquanto serviço prestado ao próximo, seja pela proclamação do Evangelho, seja pelas obras de misericórdia e justiça. Contudo, espiritualidade e responsabilidade social são eixos paralelos do mandamento principal das Escrituras: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo” (Mateus 22.37-39).
Assim, amar a Deus é uma missão espiritual, do mesmo modo que amar ao próximo é o exercício de uma espiritualidade missionária a serviço do outro. Estas duas manifestações cristãs evidenciam-se de forma interativa e interdependente. Por conta dessa interação, a espiritualidade cristã precisa sempre encontrar o seu caminho devocional em missão ao próximo. A espiritualidade pode ser entendida como uma experiência humana no campo da fé e a responsabilidade social e política, como uma resposta ética dessa mesma fé.
As relações sociais, políticas, econômicas e religiosas da sociedade em que estamos inseridos anunciam ou denunciam a espiritualidade desta mesma sociedade. Espiritualidade e responsabilidade social confluem-se na vida e natureza da Igreja de Jesus Cristo. De um modo geral, na cristandade, tem havido muita contradição entre a mesa do pobre e o altar suntuoso dos cristãos – e a falta de pão na primeira pode ser uma denúncia da ausência de espiritualidade no segundo. Acontece que a responsabilidade social cristã não pode tornar-se apenas um serviço voltado para o problema da falta de pão para os pobres, ao mesmo tempo que a espiritualidade não deve ser uma tarefa exclusiva em torno do altar.
Mais grave do que esta dicotomia é a constatação de que o cristianismo brasileiro, mesmo que numericamente significativo, não tenha conseguido responder, na mesma proporção de seu avanço quantitativo, às demandas de nossa sociedade, especialmente no que diz respeito à promoção da justiça. No contexto brasileiro, há várias práticas espirituais em diversas comunidades cristãs que evidenciam distorções e limitações na atividade missionária da Igreja. Se considerarmos a responsabilidade social e política da Igreja Evangélica como um desdobramento das práticas espirituais expostas nas vitrines no cenário religioso brasileiro, precisaremos rever com qual evangelho estamos comprometidos. Há uma espiritualidade de fetiche, marcada pela magia e crença no poder de objetos e amuletos. Nessa espiritualidade superficial e alienada do pão de cada dia para todos, a solução dos problemas e demandas da vida tendem a ser individualizada. Assim, a responsabilidade social da igreja tende a ser vista como uma interferência exclusiva pela via do milagre, e não como desdobramento de uma práxis evangélica transformadora.
Já outros grupos exercitam uma espiritualidade marcada pela supervalorização da estética em detrimento da ética. O serviço religioso é elaborado com todos os sinais externos de pompa e espetáculo. A espiritualidade é meramente ritualista, superficial, predispondo seus praticantes a uma missão que gira em torno do sucesso e popularidade de seus sacerdotes ou do reconhecimento de suas obras cultuais. A manjedoura, o jumento e a cruz são, no máximo, símbolos; mas os pobres recém-nascidos, os que possuem meios limitados de transportes e os que continuam em processo de crucificação em nada desfrutam de uma espiritualidade depreciadora da ética – isso quando a causa do pobre não é mera bandeira institucional e publicitária a serviço da imagem pública da instituição.
As comunidades de Jesus Cristo devem ser motivadas pelo amor a Deus e às pessoas, e não pelo amor ao dinheiro. Elas são chamadas à obediência na luta pela justiça e na prática da misericórdia. Para vencer o mal que se manifesta nas estruturas e conjunturas sociais, políticas, econômicas e culturais, elas buscam nos instrumentos estabelecidos pela sociedade civil os mecanismos para tornar a justiça um rio permanente. Numa democracia, as autoridades são todas as instâncias de poder para a prática do bem, conforme Romanos 13. Desse modo, uma igreja socialmente responsável se utilizará dos instrumentos democráticos para que a sua espiritualidade em missão tenha incidência nas políticas públicas, nos direitos do cidadão e nos testemunhos de boas obras e prática da justiça.
No Evangelho ensinado por Jesus, oramos no quarto secreto (tameion) ao Pai nosso que está nos céus, numa espiritualidade transcendente, pessoal e íntima que tem necessariamente implicações nas vivências públicas – afinal, a Igreja é o sal da terra e a luz do mundo. A oração ao Pai nosso é ao Pai da comunidade e na comunidade. Na Oração Dominical, quando se pede o pão nosso de cada dia, pede-se num gesto espiritual de oração por um bem social que pode ser acumulado ou socializado. Assim, espiritualidade e responsabilidade social são manifestações transcendentes e ao mesmo tempo inseridas nas realidades que vão se tornando história.
Fonte: Revista Cristianismo Hoje
http://cristianismohoje.com.br/
http://cristianismohoje.com.br/
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Pai, fale comigo
Eu pedi e Ele respondeu, bem no meio da tarde, durante o trabalho. Incrível!!!
"Filha, aquietai e sabeis que sou teu Deus
Tenho visto as tuas lágrimas, contemplando a tua dor
Em nenhum momento te deixei só
Sou o teu Deus, o teu Amigo, o teu Salvador
Tu és minha
Não temas
Eu estou aqui!
Se te humilhares e me buscares de coração
Contigo sempre estarei
Se passares pelas águas, contigo eu passarei
Se passares pelo fogo, também passarei contigo, filha
Se passares pelos espinhos, eles não irão te ferir
Não temas, filha minha
Não temas
Eu estou aqui!"
Senhor, como é bom ouvir sua voz.
Meu coração se alegra e eu me sinto mais confiante.
Sua filha amada, Raquel.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Sete dias...
Está difícil assitir aos noticiários ultimamente. Do início ao fim, a gente só ouve e vê cenas de corrupção, lavagem de dinheiro, desvios de verbas, negociação de propina, violência, tráfico de drogas, assassinatos, enchentes, desmatamento, alto índice de poluição, aquecimento global, catátrofes ambientais, contaminação de alimentos, remédios caros, pessoas morrendo nos corredores dos hospitais, suicídios, exploração, desemprego, falências, baixos salários, guerras, intolerância, pessoas roubando em nome de Deus, matando em nome de Deus, perdidas, solitárias, estressadas, doentes, desequilibradas, um número significativo de divórcios, traições, racismo, consumismo desenfreado, dívidas, aumento do consumo de drogas, bebidas alcoólicas e calmantes, crianças abandonadas e jogadas no lixo, prostituição... Falta comida, falta moradia, falta escola, falta educação, falta formação moral, falta estrutura familiar, falta esperança, falta luz... A verdadeira luz!
Será que esse mundo tem jeito? Qual é parte que nos cabe diante de todo esse contexto. Estamos realmente preocupado com isso, com as pessoas, com o meio-ambiente e com nós mesmos? Por um lado, eu acho que não, mas Deus certamente está. E por ser o mundo criação total e absoluta de Deus, acho que um dia Ele pedirá conta do que nos foi dado por empréstimo. Imagino o Senhor Todo Poderoso do Universo aparecendo instantaneamente, um dia qualquer, para cada cidadão da Terra e informando que temos sete dias - apenas sete dias - para corrigir nossas besteiras, reformular processos, adquirir atitudes mais responsáveis e conscientes, despertar bons sentimentos, praticar a justiça e a solidariedade, compartilhar conhecimentos, ajudar o próximo, salvar a natureza e sermos mais generosos. Sete dias para reconstruir o Mundo. O que você faria? Qual seria seu plano, suas estratégias e suas primeiras ações? Eu gostaria de fazer um filme ou escrever um livro com esse título, em todas as línguas: sete dias, siete días, seven days, sept jours, sieben tage, sette giorni, set dies, syv dage, sedam dana, sewe dae etc.
Não teríamos escolha. Se nos faltasse fé o bastante para nos mobilizar, infelizmente, perderíamos a oportunidade de viver nesse novo mundo. Se não quiséssemos fazer parte do projeto, seja por má vontade, egoísmo, ganância, orgulho, preguiça ou o que for, também seríamos retirados à força da Terra e transferidos para uma nova morada, mais condizente com a nossa evolução moral e espiritual. Se alegássemos algum tipo de limitação, esta não seria justificada, pois todo mundo de algum modo pode fazer alguma coisa para o bem comum. E um não pode fazer pelo outro, a tarefa é individual. Sete dias, esse é o prazo! Agradeçam a Deus se ainda tiverem a chance de viver até o fim deste período, pois de uma outra para outra, nossa tragetória aqui na Terra acaba. Usufruimos o que nos foi concedido e, por isso, temos obrigação de deixar as coisas da melhor maneira possível para as próximas gerações. Pensam que levarão alguma coisa? Nada! Não deixe que sua única contribuição seja seu corpo, que se transformará em alimento para os microrganismos que vivem debaixo da terra.
Sete dias. Você é capaz de fazer alguma coisa?
Juizo atual
Esta semana, tive um sonho muito estranho. Eu havia morrido e meu espírito estava indo em direção a um salão com uma iluminação bastante escassa. No fundo deste local, havia uma mesa grande, imponente, de madeira maciça, parecendo ser antiga e muito pesada. Eu fiquei parada diante dela como se estivesse esperando para ser atendida. Do outro lado, chega uma pessoa que, por conta da penumbra, não consegui ver o rosto, não identifiquei quem era, mas passava um ar de seriedade. Ele chegou carregando um livro grande, também pesado, com uma capa antiga marron escura. Colocou em cima da mesa e abriu-o deixando bater sobre a mesa a dura e pesada capa. Levei um susto e tive noção de que naquela obra estavam registrados coisas ao meu respeito. Pensei: "Se eu morri, provavelmente, estaria sendo julgada. Meu Deus, será que serei condenada? Fui tão má assim?" Bateu-me um frio na barriga e eu continuei como estátua, muda, diante daquela cena. A pessoa que parecia estar coberta por uma capa escura, com capuz e tudo, apontou lentamente com seu dedo indicador a primeira linha. Sem ao menos sair do lugar, consegui identificar a palavra H I P O C R I S I A, com todas as letras em caixa alta. Não precisou virar o livro para o meu lado e nem se aproximar de mim, a palavra se destaca como um luminoso na minha mente. Tive certeza de essa era minha primeira "acusação". A pessoa continuou e apontou outra palavra: vaidade.
Logo em seguida, meu despertador tocou e eu acordei. Não deu tempo de ler toda a lista, nem de saber quel era o caminho que eu percorreria depois daquela apresentação. Só sei que esta palavra - hipocrisia- ficou martelando em minha cabeça durante toda a manhã. Na hora do almoço, contei meu sonho para minha amiga Tami. Para confirmar o significado de hipocrisia, ela decidiu recorrer ao dicionário. Encontramos a palavra e ficamos surpresas ao constatarmos que ela estava marcada. A Tami me perguntou se eu já tinha consultado. Respondi que não. Aliás, era a primeira vez que eu pegava o dicionário da empresa, pois costumo consultar pela internet o significado das palavras. Estranho... Alguém teve a mesma curiosodade que a gente e chegou a marcar com lápis.
Pelo significado da palavra, considero que sou mesmo, em alguns momentos, bastante hipócrita. Não gostaria, não mesmo, mas tenho que admitir que exagero no politicamente correto e nas regras para um aceitável relacionamento social. Não sei porquê tive esse sonho, mas sei que ele me estimulou a analisar minhas atitudes e meus sentimentos. Peço a Deus que tenha misericórdia de mim e me mostre onde e como eu posso melhorar. Ser hipócrita é pior do ser má, eu acho. Mas eu não quero ser nenhuma das duas coisas. Quero ser melhor a cada dia, mesmo que para isso eu tenha que passar por "acusações", exames de consciência e até provações.
Hipocrisia, segundo o Dicionário Aurélio, é o ato de aparentar uma vistude ou sentimento louvável que não se tem; fingimento; simulação; falsidade.
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