segunda-feira, 26 de outubro de 2009

De avião, pela segunda vez!


Acho que Deus tem andado à minha disposição ultimamente, pois só de pensar em algum desejo, já encontro algumas formas para concretizá-lo. Fora que meu querido Papei do Céu também tem me oferecido coisas surpreendentes. Estou, neste momento (domingo, 25 de outubro de 2009, às 15h09), dentro de um avião, pela segunda vez! Mas nesta, eu não contive a emoção. Embarquei em Porto Alegre debaixo de um céu completamente nublado e cinza. Em menos de 20 minutos no ar, ultrapassamos as nuvens e nos deparamos com um lindo céu azul e um sol brilhante. Pareciam que as nuvens formavam o chão do céu. Mais uma vez, tive a vontade de descer e caminhar sobre elas. Até porque o avião no ar parecer estar parado, e as nuvens também. (Detalhe: a velocidade do avião naquele momento era de 900 Km/h).

Fiquei admirando aquela deslumbrante visão. Eu, que viajei para o sul na poltrona do meio, na volta vim de janela - em duas janelas. Impossível não se emocionar diante de tanta beleza e grandiosidade. O céu azul, com nuvens branquinhas parecendo gigantes flocos de algodão, invadido por raios solares que se espalham pelo infinito, onde estou neste momento. Percebo as pessoas lendo revistas, ouvindo música, assistindo TV, comendo, dormindo e até no lap top. Por que não aproveitam este momento – no qual estão mais perto do Pai Criador - e agradeçam por suas vidas, pelas oportunidades, pela saúde, apresentem seus desejos, seus conflitos, suas fraquezas ou peçam apoio, luz, proteção e sabedoria? Não somos nada neste mundo por mais dinheiro, sucesso, títulos, propriedades e responsabilidades que tenhamos. Mas de uma coisa eu tenho certeza, somos filhos e filhas de Deus, e Ele cuida mesmo daqueles que ignoram sua existência.

Eu não ignoro e por isso vivo recebendo graças do Meu Pai. Desta vez, foi minha viagem para o Rio Grande do Sul. Fiquei quatro dias em Caxias trabalhando na cobertura da maior feira de subcontratação e inovação industrial da América Latina. Confesso que me faltou um pouco de experiência e agilidade, pois apesar de ter a a formação em jornalismo, atuo e gosto mais da área de Relações Públicas. Às vezes, eu visitava alguns expositores e me dava conta de que eu estava ali como jornalista e não como RP.

Quando terminou o evento, na sexta-feira, peguei um ônibus e fui para Gramado. Não poderia perder a oportunidade de passar o final de semana no sul do Brasil. Descolei um hostel para aproveitar mais os passeios pela Serra Gaúcha. Já na recepção do albergue, conheci uma paulistana de 32 anos, médica, que também ia passar o final de semana em Gramado sozinha. Não levou muito tempo para a gente já combinar o que faríamos no sábado. Eu consegui convencê-la de fazer uma passeio comigo de Maria Fumaça pelas tradicionais cidades do vinho. Mas era preciso acordar bem cedinho, às 6 horas da manhã. Ela já de cara demonstrou que seu estilo era mais paulistano, novaiorquino. Sua programação era lojas, out lets, baladas e um passeio pelo “centrinho” da cidade. Já o meu roteiro turístico, em quase todos os destinos, inclue passeio pelas ruas principais da cidade sim, mas também igrejas, natureza, lugares exóticos, comidas simples e muita conversa com as pessoas da região. Gosto de levantar cedo e aproveitar todo o dia. A Carla, a nova amiga, prefere a noite. Uma combinação que conseguiu se ajeitar neste curto período. Ela me acompanhou no meu roteiro religioso e ecológico e à noite fomos para um bar alemão tomar uma cerveja especial da casa, totalmente artesanal.

Ficar em hostel é bem legal. Além de conhecer a Carla, ainda fizemos mais alguns amigos, gente de Brasília, Rio de Janeiro, Manaus e até do Acre. Tiramos fotos e prometemos manter contato. Surgiu até a pretensão de irmos todos juntos para Minas conhecer as cidades históricas.
Para minha alegria e satisfação total, a semana do evento foi marcada por um céu azul e um lindo sol. Já o final de semana em Gramado chegou acompanhando de muita neblina, nevoeiro, e baixas temperaturas. Eu curti demais. Estava lindo. Pena que a Carla, por conta da chapinha no cabelo, não queria ficar andando pelas ruas de Gramado depois que a gente saiu do Fritz Bar.

Foi tudo tão rápido, mas eu aproveitei cada minuto, cada emoção, cada paisagem e as surpresas maravilhosas que encontrei no passeio. Conheci Bento Gonçalves, Garibaldi, Farroupilha, Carlos Barbosa, Nova Petrópolis, alguns vinhedos, uma cantina italiana tradicional, a música gaúcha, comi chocolate e enchi a cara de vinho. Tinha degustação por todos os lados e a todo momento. Pena que chegou ao fim. Estou, neste momento (16h04), aterrizando em São Paulo. A partir de amanhã, a rotina volta ao normal. Pelo menos vou continuar com o gostinho do Rio Grande do Sul comigo. Meu amigo gaúcho veio me buscar no aeroporto...

Um comentário:

Amauri disse...

Eu realmente não acredito que tive um lugarzinho aqui no final e sem mais nem menos, nem identificação que quem seja esse "amigo gaúcho", sinto-me.....a segunda pessoa depois do nada...rsss...rsss..